terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

PIAPURU - livro-brinquedo - "Como contar esse tempo?"

 

O PIAPURU - Livro-Brinquedo - "Como contar esse tempo?", é uma publicação idealizada, gestada e realizada em 2021 no Programa de Iniciação Artística, e que traz histórias, artigos, poesias, músicas, registros, criações audiovisual, imagens e kulishas com brincadeiras e jogos, criadas também em 2020, em edições em que o PIÁ aconteceu pela mediação da virtualidade – na maioria do tempo. 


Nesses anos pudemos presenciar uma transformação no modo de ver e fazer arte com crianças e adolescentes dentro das políticas públicas da Supervisão de Formação Cultural, e que seguiu ecoando na edição de 2022. A partir das leis 10.639/2003 e 11.645/2008 e a articulação de artistas negras, negres, negros e indigenas foi possível ser implementado um projeto artístico-pedagógico em afroperspectiva que fundamenta as criações deste livro-brinquedo guiando-se por uma cosmologia da pluriversalidade, no empenho de dar continuidade aos passos das ancestralidades dos povos originários e africanos. Neste registro político, também participamos da incorporação de ações afirmativas de cunho étnico-racial, para pessoas trans e pessoas com deficiência nos editais do PIÁ e Vocacional e que ecoaram por todos os programas da Supervisão de Formação.

Para fazer download do livro, clique abaixo:

PIAPURU - livro-brinquedo "Como contar esse tempo?"




Festival Feminista "Um território para nós"

 


O projeto “Um território para nós - encontro entre universidade, comunidade e criação cênica feminista” reúne múltiplas ações que objetivam dar visibilidade às criações cênicas de artistas identificadas com o gênero feminino (mulheres cisgêneros, transgêneros, travesti, transexuais) e/ou de gênero fluido, e que promovam o cruzamento entre a investigação cênica, o protagonismo das mulheres e a equidade de gênero, questões que abrangem mulheres e homens. Também buscamos fomentar o diálogo entre artistas diversas, fortalecendo a construção de processos autorais e a troca criativa, assim como ampliando a visibilidade das proposições cênicas por elas desenvolvidas. Pretendemos, ainda, estreitar a  relação entre a pesquisa acadêmico-científica, a comunidade universitária e a cidade, expandido territórios e circunscrevendo zonas de encontro entre pesquisadoras, artistas e público.

“Um território para nós" inspira-se no mote de Virginia Woolf, em "A room of one's own" ("Um quarto só para si"), publicado em 1929, em defesa da conquista de um lugar singular para o desenvolvimento da expressão feminina no âmbito da literatura (WOOLF,  2019) . Aqui, transformamos esse ideal em uma proposta de ocupação coletiva de territórios por meio da prática de uma arte teatral de cunho político-social pró-mulheres, apta a abarcar as realidades em transformação que caracterizam a contemporaneidade. Buscamos abranger um escopo compartilhado pelos feminismos interseccionais, termo plural que reconhece o cruzamento entre as diversas opressões de gênero, raça, classe e sexualidade como uma barreira urgente a ser enfrentada pela sociedade. Por isso a proposição de ações múltiplas, visando contemplar uma gama ampla de formatos e linguagens expressivas, assim como de materialidades e modos de produção, implicando ainda no acesso de públicos variados às ações aqui circunscritas.


PROGRAMAÇÃO COMPLETA






MOSTRA DE CENAS CURTAS


 

 

 

 

 

 




RODAS DE CONVERSA

  


  

 


Equipe organizadora: Profa. Dra. Lúcia Regina Vieira Romano, as Pós-graduandas do PPGA - IA/Unesp, Me. Vanessa Biffon, Patrícia Borin e Mirian Almeida, e as Graduandas de Bacharelado em Artes Cênicas e Licenciatura em Arte-Teatro, Rafaela Jacomini, Júlia Merino, Brenda Eduarda Pereira Petronilho, Bianca Aparecida de Oliveira, Nicole Velloso Marangoni, Ana Flora Bonini e Isabela Angelozi de Lima. 





Zami - troca entre mulheres

 

Nesta oficina a proposta é realizar uma troca entre mulheres, um jogo respeitoso e alegre, que percorre rios que somente a experiência pode levar… Já se permitiu conversar com alguém que você não conhece? O que estamos precisando receber hoje? E o que podemos ofertar umas às outras?

Zami é um termo típico das comunidades pretas caribenhas que significa “aquela mulher que trabalha junto com outra mulher enquanto amiga e amante”, e que Audre Lorde adota ao escrever sua biomitografia.











 

"Xica nos contou um sonho" - um experimento cênico interseccional


 

Sinopse: "Xica nos contou um sonho" é um experimento cênico interseccional que traz o cruzamento das nossas histórias pessoais com a biografia de Xica Manicongo, travesti negra que teve sua história apagada do período colonial brasileiro. A narrativa tem como fio condutor os sonhos, porque assim como ensinam os povos indígenas, “a experiência do sonho dilata o esperançar da vida”. 

Atrizes e atores: Bianca Oliveira, Fellipe Eloy, Janaina Delfino, Rafael Percino e Talita Leite. Participação especial: Luiz Sarrassini.

Músico: Willian Alvarenga.

Direção: André do Valle e Vanessa Biffon.

Coordernação do projeto: Vanessa Biffon

Esse experimento foi criado dentro do projeto de extensão Laboratório de Criação Cênica Interseccional na Unesp. Apresentação no Festival Feminista "Um território para nós" do Instituto de Artes da Unesp. 


 




Trecho da apresentação









Laboratório ministrado por Vanessa Biffon.

Orientação da Profa. Dra. Lúcia Romano.


Como nos tornamos o que somos hoje?
Como tornar visível o que está "invisível"?
Quais mitos nos permeiam?
O que nossa experiência cotidiana nos ensina sobre a maneira de criar arte?
Você já ouviu falar em teatro interseccional? 
Você é artista da cena ou não tem experiência mas adora teatro e procura um espaço de criação cênica com enfoque em gênero, raça/etnia, classe e sexualidade? 
Ficou curiosa/e/o? Então esse Laboratório de criação cênica é para você.

Inspiradas nas mestras interseccionais Lélia Gonzalez, Conceição Evaristo, Audre Lorde, bell hooks, Gloria Anzaldúa (e tantas outras),  percorreremos alguns dos procedimentos compartilhados por pesquisadoras das artes cênicas (Bárbara Santos, 2019; Elaine Aston,1999; Evani Tavares Lima, 2002; e outras), recriados por mim,  afim de alimentar nossa experimentação e a criação de cenas teatrais e performáticas. Como gênero, sexualidade, raça/etnia, classe entram em cena? O objetivo desse laboratório é responder cenicamente à essa pergunta, em uma constante pesquisa de si em relação ao outro/outra/outre.
Ao final do Laboratório, o grupo poderá compartilhar suas criações com o público, caso haja consenso de todes.

Esse Laboratório faz parte do projeto de extensão aprovado pela ProEx e já teve um primeiro módulo em 2020, online; agora será realizado o módulo 2, totalmente presencial.  Para se inscrever no módulo 2, não precisa ter feito o módulo 1. O projeto de extensão é uma etapa da pesquisa de doutorado de Vanessa Biffon na Unesp. 

Número de vagas e público: serão oferecidas 30 vagas para as 30 primeiras pessoas que se inscreverem. A oficina é voltada para um público de artistas da cena ou pessoas interessadas em teatro sem experiência anterior, maiores de 18 anos.
Datas:  os encontros acontecerão aos SÁBADOS.
Setembro: 17 e 24/9/22
Outubro: 1, 8, 15, 22 e 29/10/22
Novembro: 5, 12, 19, 26/11/22
Dezembro: 3/12/22
Horário: 15h às 18h
Local: Sala 503 do Instituto de Artes da Unesp (R. Dr. Bento Teobaldo Ferraz, 271 - Barra Funda, São Paulo - SP, 01140-070)
Gratuito


  


 

 








 

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