quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Projeto de Extensão Pedagogias das (in)surgências: classe, raça, etnia, gênero e sexualidade - os “não ditos” na escola que precisam ser nomeados.


O projeto Pedagogias das (in)surgências: classe, raça, etnia, gênero e sexualidade - os “não ditos” na escola que precisam ser nomeados, aconteceu entre os meses de maio a setembro de 2025, com a realização de diferentes oficinas, rodas de conversa e experimentações lúdicas na área de linguagens e ciências humanas (previstas nos referenciais pedagógicos e institucionais do currículo), com temáticas voltadas às necessidades atuais do exercício do direito ao reconhecimento da diversidade humana, como princípio básico do Estado Democrático de Direito, no qual se assenta a construção do nosso país, em consonância com os princípios da legislação educacional sobre proteção, acolhimento e ampliação dos direitos de todas e todos os estudantes.

As temáticas abordadas tratam de questões da nossa contemporaneidade, no combate à exclusão e à violência, buscando construir outras perspectivas potencializadoras nas questões de gênero/sexualidade, antirracismo, valorização das culturas afro-brasileira e indígena, além da expressão artística por meio da poesia slam e das artes cênicas, entendidas como espaços de voz e manifestação das vivências estudantis. Com essas ações, buscou-se contribuir para a criação de trajetos de protagonismo e fala estudantil, bem como para a construção de outras formas de pensar e agir no mundo, com o objetivo de humanizar e fortalecer a pluralidade cultural e a existência pautada na valorização das diferenças.

 Equipe: servidores Hamilton Édio dos Santos Vieira, Thais Mariano Fleming, Vanessa Biffon Lopes, Haryanna Pereira Sgrilli, Bruna Stephane Oliveira Mendes da Silva, Paulo Fabrício Lira Roquete e estudantes Kaio Cruz Magalhães, Nique Maurício Silva Santana, Lorenna Vitória de Sousa Gomes Machado, Paulo Ricardo Pereira, Pedro Henrique Fernandes Honorato, Yasmin Sena Seghetto e Samira Leite Assis.



Seguem as oficinas oferecidas por Vanessa Biffon.

Oficina teatral sobre a biografia de Xica Manicongo, primeira travesti negra do Brasil que se têm registro. Sua existência foi descoberta pelo historiador Luiz Mott e, recentemente, ganhou visibilidade graças à divulgação da ANTRA - Associação Nacional de Travestis e Transexuais. Utilizaremos jogos teatrais para percorrer a história de vida dessa personagem real que vem se tornando um símbolo de ancestralidade da população transgênero do país.








A oficina "Imagens Ancestrais" transita pelo campo das linguagens de imagem e da poética teatral, resgatando a potência da ancestralidade matriarcal. Com referências nos exercícios teatrais do Teatro da Oprimida, de Bárbara Santos, e com a poesia blackout, um exercício sobre a busca de si na figura dos que antes vieram.






Um pouquinho da despedida dos estudantes do Instituto Federal de São Paulo - campus Jundiaí




 
 



 

segunda-feira, 19 de maio de 2025

Instituto Federal de São Paulo - campus Jundiaí

 Um pouco do meu trabalho como professora de Artes no Instituto Federal de São Paulo - campus Jundiaí





Aula de Cinema com direito à entrega de Oscar de melhor curta-metragem

Criações (2025): 





Aulas de Expressão Corporal



E de dança popular: ciranda de Lia de Itamaracá





Aula de Arte e Natureza, criação de tintas naturais





quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Contação de Histórias Indígenas (etnias Tukano e Tariano) com grupo Dyroá Bayá

DO'ÊPINO: A LENDA COBRA TRAÍRA E DO HOMEM SOL




A FESTA DOS PÁSSAROS E UNIÃO DOS MUNDOS






Tese de Doutorado

 

Movimentos de um teatro interseccional: alguns expedientes interseccionais na cena paulistana e propostas práticas para artistas e não artistas


Orientação: Dra. Lúcia Romano
Pós-Graduação em Artes - Unesp (São Paulo)
(Defendida em Dezembro de 2023)




terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

PIAPURU - livro-brinquedo - "Como contar esse tempo?"

 

O PIAPURU - Livro-Brinquedo - "Como contar esse tempo?", é uma publicação idealizada, gestada e realizada em 2021 no Programa de Iniciação Artística, e que traz histórias, artigos, poesias, músicas, registros, criações audiovisual, imagens e kulishas com brincadeiras e jogos, criadas também em 2020, em edições em que o PIÁ aconteceu pela mediação da virtualidade – na maioria do tempo. 


Nesses anos pudemos presenciar uma transformação no modo de ver e fazer arte com crianças e adolescentes dentro das políticas públicas da Supervisão de Formação Cultural, e que seguiu ecoando na edição de 2022. A partir das leis 10.639/2003 e 11.645/2008 e a articulação de artistas negras, negres, negros e indigenas foi possível ser implementado um projeto artístico-pedagógico em afroperspectiva que fundamenta as criações deste livro-brinquedo guiando-se por uma cosmologia da pluriversalidade, no empenho de dar continuidade aos passos das ancestralidades dos povos originários e africanos. Neste registro político, também participamos da incorporação de ações afirmativas de cunho étnico-racial, para pessoas trans e pessoas com deficiência nos editais do PIÁ e Vocacional e que ecoaram por todos os programas da Supervisão de Formação.

Para fazer download do livro, clique abaixo:

PIAPURU - livro-brinquedo "Como contar esse tempo?"




Festival Feminista "Um território para nós"

 


O projeto “Um território para nós - encontro entre universidade, comunidade e criação cênica feminista” reúne múltiplas ações que objetivam dar visibilidade às criações cênicas de artistas identificadas com o gênero feminino (mulheres cisgêneros, transgêneros, travesti, transexuais) e/ou de gênero fluido, e que promovam o cruzamento entre a investigação cênica, o protagonismo das mulheres e a equidade de gênero, questões que abrangem mulheres e homens. Também buscamos fomentar o diálogo entre artistas diversas, fortalecendo a construção de processos autorais e a troca criativa, assim como ampliando a visibilidade das proposições cênicas por elas desenvolvidas. Pretendemos, ainda, estreitar a  relação entre a pesquisa acadêmico-científica, a comunidade universitária e a cidade, expandido territórios e circunscrevendo zonas de encontro entre pesquisadoras, artistas e público.

“Um território para nós" inspira-se no mote de Virginia Woolf, em "A room of one's own" ("Um quarto só para si"), publicado em 1929, em defesa da conquista de um lugar singular para o desenvolvimento da expressão feminina no âmbito da literatura (WOOLF,  2019) . Aqui, transformamos esse ideal em uma proposta de ocupação coletiva de territórios por meio da prática de uma arte teatral de cunho político-social pró-mulheres, apta a abarcar as realidades em transformação que caracterizam a contemporaneidade. Buscamos abranger um escopo compartilhado pelos feminismos interseccionais, termo plural que reconhece o cruzamento entre as diversas opressões de gênero, raça, classe e sexualidade como uma barreira urgente a ser enfrentada pela sociedade. Por isso a proposição de ações múltiplas, visando contemplar uma gama ampla de formatos e linguagens expressivas, assim como de materialidades e modos de produção, implicando ainda no acesso de públicos variados às ações aqui circunscritas.


PROGRAMAÇÃO COMPLETA






MOSTRA DE CENAS CURTAS


 

 

 

 

 

 




RODAS DE CONVERSA

  


  

 


Equipe organizadora: Profa. Dra. Lúcia Regina Vieira Romano, as Pós-graduandas do PPGA - IA/Unesp, Me. Vanessa Biffon, Patrícia Borin e Mirian Almeida, e as Graduandas de Bacharelado em Artes Cênicas e Licenciatura em Arte-Teatro, Rafaela Jacomini, Júlia Merino, Brenda Eduarda Pereira Petronilho, Bianca Aparecida de Oliveira, Nicole Velloso Marangoni, Ana Flora Bonini e Isabela Angelozi de Lima. 





Zami - troca entre mulheres

 

Nesta oficina a proposta é realizar uma troca entre mulheres, um jogo respeitoso e alegre, que percorre rios que somente a experiência pode levar… Já se permitiu conversar com alguém que você não conhece? O que estamos precisando receber hoje? E o que podemos ofertar umas às outras?

Zami é um termo típico das comunidades pretas caribenhas que significa “aquela mulher que trabalha junto com outra mulher enquanto amiga e amante”, e que Audre Lorde adota ao escrever sua biomitografia.











 

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